O caso envolvendo o goleiro Sidão seguiu repercutindo nas redes sociais nesta segunda-feira (13 de maio), com manifestações de torcedores, jogadores, entidades e até da emissora de televisão envolvida no caso.
Preparador do goleiro de Sidão na época em que trabalharam juntos no Audax, quando ainda pertencia ao Grupo Pão de Açúcar, Júlio César Bonfim (atualmente no Expressão Paulista), conversou com o canal ATLETACAST e falou sobre o episódio lamentável envolvendo o camisa 1 do Vasco da Gama.
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O PRÊMIO
“É um constrangimento total, nós que somos do esporte estamos acostumados a ser vaiado, a ser aplaudido. Isso vem no pacote, é inerente à nossa rotina diária. Esse fato demostra a falência total do ser humano, da sociedade, que já vem se perpetuando com coisas do tipo torcida única no estádio. Tenho um carinho muito grande por esse atleta. Eu fico imaginando, ele num dia especial como o dia das mães carregando o nome dela na camisa sabendo que ela não está mais entre nós, imagino o psicológico e tudo isso envolvido.
FALHA NA CHAMPIONS
“Fez uma partida infeliz, mas coisa do futebol, nada além disso. E mais. Temos visto os exemplos da Uefa Champions League, quantos exemplos temos visto e o torcedor claro que fica bravo e vaia, mas é apenas um esporte que não pode ser levado extracampo”.
MAU GOSTO
“É lamentável essa cena, menos mal que reconheceram o erro. Aliás desnecessário ter entregue o troféu, viram que foi uma brincadeira de mau gosto e deveria ter ficado ali até que servisse como exemplo, ele merece nosso respeito como todos os companheiros de profissão.
VOLTA POR CIMA
“Ele acabou de chegar ao Vasco motivado tenho certeza, isso é fichinha perto de tudo que já encarou e vai dar a volta por cima. Espero que ele tenha forças para superar mais essa diversidade porque ele é um vencedor na vida e tenho certeza que vai dar a volta por cima. Deixo meu abraço e minha solidariedade”.
RECUPERAÇÃO
“Personalidade para ele como muitos outros atletas terem sobrevivido a tantas outras dificuldades, já são vencedores, pessoas como ele que já viram de tudo nesse mundo do futebol e ainda estão buscando sua felicidade, merecem o respeito. Pelo momento em que a gente conviveu no Audax, ele já vinha de situações muito difíceis, praticamente tinha deixado o futebol e por amigos, por pessoas que acreditavam muito nele, recuperaram de uma certa forma sua vontade e alegria para trabalhar no futebol. É um vencedor.
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