Na última quinta-feira (05 de julho), o departamento de relacionamento do Sindicato de Atletas SP viajou até o Vale do Paraíba para realizar mais uma palestra sindical. Desta vez o elenco contemplado foi o São José EC, tradicional agremiação paulista e que viveu seu melhor momento em 1989, quando chegou nas finais do Campeonato Paulista e da Série B do Campeonato Brasileiro.
Mauro Costa e Osmir Baptista se reuniram com o grupo e falaram sobre temas importantes, como as manipulações de resultados que vêm atingindo o futebol brasileiro, o programa Educatleta – Orgulho de ser atleta, que vem capacitando jogadores e ex-futebolistas em todo o Brasil, além dos convênios e serviços oferecidos pela entidade, que têm em seu DNA cuidar de gente.
“Mais uma vez levantamos bandeiras importantes na vida de um atleta profissional, coisa que o sindicato faz com dedicação porque adora cuidar de gente. Seja por atraso salarial, assédio moral ou até mesmo uma tentativa de manipulação de resultados, os jogadores devem imediatamente procurar o sindicato”, alertou Mauro Costa.
“Eles nunca serão expostos, pelo contrário, tudo acontece no mais absoluto sigilo. Serão sempre preservados para que suas carreiras não sofram qualquer tipo de retaliação”, completou Osmir Baptista, ex-atacante do Palmeiras e que encerrou a carreira no início da década de 90 no AD São Caetano ao lado de Luís Pereira e Serginho Chulapa. Rinaldo Martorelli, atual presidente do Sindicato de Atletas SP, era o camisa 1 da equipe e um dos fundadores do clube.
DENÚNCIA
No dia 20 de junho, Costa e Baptista receberam
denúncia de atletas do Clube Atlético Assisense de que estariam trabalhando com três meses de atraso nos vencimentos salariais. A dupla imediatamente foi até a cidade de Assis e constatou que a reclamação procedia. Pressionado pela entidade, o presidente Roberto Credin renunciou. Seu sucessor, Fábio Aurélio Mello Bento, até então diretor de futebol, comprometeu-se a melhorar as condições do alojamento e colocar os salários em dia.
RESGATE
Também em junho (5) e na mesma quarta divisão, atletas do
Jaguariúna FC foram “resgatados” pelo sindicato paulista após denúncia de quatro meses de atraso nos salários, além de falta de alimentação e higiene básica. O caso repercutiu em todo o Brasil e terminou com os jogadores voltando para suas casas com apoio do Sindicato de Atletas SP.
