Sindicato de Atletas São Paulo
Social

Sindicato de Atletas SP participa de audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara

Mauro Costa e Alê Montrimas representaram a entidade paulista em Brasília

25, SETEMBRO 2017 às 19:32:22

Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo em Brasília contra o abuso sexual no futebol

Fabio Giannelli | Redação SAPESP

Integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara se reuniram no último dia 19 de setembro, em Brasília, a pedido da deputada petista Érika Kokay. O objetivo: a implementação do pacto pela proteção das crianças e dos adolescentes firmado em 2014 entre a CBF, clubes esportivos e a CPI (Exploração sexual de crianças e adolescentes).

O time de parlamentares foi reforçado por dois representantes do Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo. Mauro Costa, diretor de relacionamento e Alê Montrimas, ex-goleiro e palestrante da campanha #ChegaDeAbuso.

Na mesa também estiveram Breiller Pires, jornalista do El Pais, autor de reportagens sobre exploração sexual em escolinhas de futebol do país e Regina Duarte da Silva - Procuradora do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho.

PROMESSA É DÍVIDA
Durante a realização da CPI da Exploração Sexual de crianças e adolescentes, às vésperas do início da Copa das Confederações, a CBF fez um pacto em que se comprometia a realizar diversas ações para coibir a ação de pedófilos e aliciadores que percorrem os alojamentos de atletas de base, além das prevenções em eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

O pacto incluía, por exemplo, a promoção de campanhas de prevenção dos crimes de exploração sexual; a qualificação de profissionais para atuação preventiva junto às crianças; o uso da ouvidoria da CBF para recebimento de denúncias; além da fiscalização das escolas de formação de atletas.

Três anos depois, no entanto, os resultados estão sendo contestados pela deputada brasiliense, que também é sindicalista.

“A CBF cumpriu parcialmente apenas duas ações”, avaliou Kokay. Ela cita que a CBF apoiou campanhas educativas e promoveu cursos de qualificação para profissionais, mas, nesse caso, o tema do abuso sexual não foi abordado. A entidade também criou grupo de trabalho sobre o tema, mas o grupo já foi dissolvido, sem chegar a resultados.

INTERPOL
Pertencente a um seleto grupo de brasileiros diplomados pela INTERPOL (Polícia Internacional) no combate à manipulação de resultados no esporte, Mauro Costa levantou a bandeira da internacionalização também para os casos de exploração sexual. Sugeriu a entrada da própria Interpol, que segundo ele, está focada em combater crimes deste tipo. Ele também defende punições severas à CBF.

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