O Sindicato de Atletas de SP promoveu na última terça-feira (24 de abril), uma reunião com instituições ligadas à proteção da criança e do adolescente.
Compareceram nesse encontro a Fundação Abrinq, Casa do Zezinho, SPVV (Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência) e assistentes sociais do Santos, Cruzeiro e Palmeiras.
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“Essa reunião é muito importante para que juntos possamos fortalecer ainda mais a campanha ‘Chega de Abuso no Futebol’. Temos que continuar na busca de mais resultados positivos, para favorecer o nosso segmento. Obrigado a todos que vieram e agradecemos por terem aceitado o convite”, disse o presidente do sindicato, Rinaldo Martorelli.
Em seguida a palavra foi da assistente Social do Santos Futebol Clube, Silvana Trevisan.
“O encontro de hoje é importante para que todos possam conhecer como funcionam as questões sociais em outras instituições”.
Com o objetivo de fortalecer ainda mais a campanha “Chega de Abuso no Esporte”, os convidados desse encontro apresentaram suas instituições e dissertaram sobre como funciona o atendimento às famílias que os procuram e as campanhas que fazem parte desse processo.
“É importante fortalecer o investimento nas políticas públicas para que todas as famílias tenham acesso ao atendimento de qualidade, em especial situações tão complexas como abuso e exploração sexual”, explicou Andrea Paula Pereira Trigo, integrante da Coordenação da Proteção Especial da Smads, (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social).
Em seguida, Andréia Lavelli, oficial de programas e projetos da Fundação Abrinq falou dos trabalhos e campanhas da instituição, inclusive uma delas se chama: “Cuidado pode ser Abuso”.
“É importante ficar de olho no comportamento das crianças, ela pode te dar um sinal que indicará abuso, já realizamos várias ações inclusive em aeroportos, sempre alertando a população sobre esse tema”.
Itamar Gonçalves da organização Childhoood, ressaltou que o desafio é estabelecer um pacto com os clubes.
“Temos que pensar como ampliar e replicar essa ideia, esse código de ética pode ser feito em parceria com o sindicato, e pode ser chamado de Bola pra Frente pelos Direitos da Criança e do Adolescente”.
“O que está sendo feito nessa sala é muito importante e necessário para a proteção das crianças. E a única maneira disso acontecer é a união das forças. O trabalho que o sindicato e o Alê Montrimas estão fazendo é maravilhoso”, finalizou o ex-jogador inglês Andy Woodward, que veio ao Brasil a convite do Sindicato para falar sobre o tema.
Para concluir o encontro, Martorelli reforçou que esse código de ética será levado a diante junto com a campanha “Chega de Abuso no Esporte”.
